A pior seca dos Estados Unidos em décadas estimula uma produção recorde de grãos no Brasil. Falta, no entanto, infraestrutura para vendê-los. Os bons preços das matérias-primas farão os brasileiros plantar a maior área de soja e investir mais em tecnologia, o que contribuirá para uma produção também inédita. Isso se o clima ajudar. Mas os antigos gargalos logísticos, que neste ano ganharam novos ingredientes, podem atrapalhar a festa. As greves de servidores federais, neste mês, e a dos caminhoneiros, no mês passado, podem ter efeito prolongado e afetar o transporte da próxima safra de soja. A falta de silos para guardar grãos, que põe em risco a colheita - por deixar o cereal sujeito a influências externas - não é um fato inédito. Ficou, porém, mais evidente neste ano. Além de a produção de milho ter superado as expectativas, as greves da Receita, da Anvisa e dos caminhoneiros atrasou o escoamento do cereal. Como a safrinha de milho foi muito grande, é alta a probabilidade de o Brasil ainda exportar elevados volumes do cereal no início de 2013, quando começa a colheita da soja. "Se o Brasil não conseguir exportar rapidamente o milho, a situação pode ficar preocupante", diz Daniele Siqueira, analista da AgRural. A estocagem é só parte do problema. Além das estradas malconservadas, falta de meios de transporte alternativos e capacidade limitada nos portos, a nova lei do caminhoneiro preocupa o setor, pois encarecerá o frete. Nas novas fronteiras agrícolas o desafio é ainda maior. Fonte: Folha de S. Paulo - Tatiana Freitas
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