Tendo em vista a importância global do Brasil na produção de alimentos no presente e futuro, acontece nesta quinta-feira (10), em São Paulo (SP), o lançamento do Desafio 2050 para a sociedade, propondo a união dos principais elos do agronegócio, grandes players do mercado e sociedade em geral para apresentar soluções para alimentar um mundo com 9 bilhões de pessoas em 2050. Cruzando informações da produção agropecuária brasileira entre 2009 e 2013 chega-se ao número de pouco mais de 10% de crescimento na média da produção brasileira dos principais grãos, cereais, oleaginosas e proteínas animais (somando as três principais carnes e leite) nos últimos quatro anos. Vale lembrar que 2009 é o ano utilizado pela FAO como base para o relatório sobre o desafio do uso de terras e água, documento que estipula em 70% o volume a ser aumentado na produção global de alimentos para alimentar em 2050 um mundo com 9 bilhões de pessoas. “O desafio do aumento da produção de alimentos já deixou de ser algo restrito ao mundo rural. Hoje, só conseguiremos atingir as metas estipuladas pela FAO com o engajamento de diversos setores e entidades com grande representação social”, ressalta o diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Eduardo Daher. Números da produção – Apesar de o Brasil ter assumido nos últimos anos a posição de maior potência global na produção de alimentos, o crescimento da produção ainda não atende às expectativas da FAO para que seja possível alimentar 9 bilhões de pessoas em 2050. Um bom exemplo pode ser detectado na produção animal. Enquanto a produção brasileira de carne bovina cresceu 5,43% em volume, o consumo interno teve evolução de 7,27%. A diferença entre produção x consumo só não é maior porque as exportações se mantiveram estáveis. Na carne suína, nova diferença negativa, com produção subindo 11,28%, consumo interno 14,39% maior no período e exportações no mesmo patamar. A grande disparidade está na avicultura: crescimento de 20,41% no volume de produção da carne de frango, enquanto o consumo interno do produto subiu 24,11% e as exportações 13,22%. “Realmente tratam-se de informações preocupantes, ainda mais tendo em vista o grande desafio que temos pela frente de ampliar muito a produção global de alimentos nos próximos anos. Porém, temos boas perspectivas com o emprego de novas técnicas e tecnologias no campo, além do engajamento da sociedade no bom uso de alimentos”, complementa Daher. Fonte: Assessoria de Comunicação V Fórum Inovação - Agricultura e Alimentos para o Futuro Sustentável
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