Com cartazes e indignação, avicultores de 23 municípios da região Sul realizaram um protesto, na última quarta-feira (16), em frente à sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Criciúma. A manifestação precedeu reunião dos representantes da Associação dos Avicultores do Sul de Santa Catarina e do Grupo JBS, que comanda as principais empresas locais no segmento. Com a intermediação do MPT e ainda com a participação do Ministério Público Estadual, ficou definido que a JBS terá 30 dias para apresentar uma pauta de soluções aos principais pedidos dos avicultores, explica o procurador do Trabalho, em Criciúma, Luciano Lima Leivas. Após a entrega do relatório e análise, por parte do MPT, uma nova reunião será marcada. Entenda o caso Os trabalhadores das agroindústrias Seara Alimentos de Forquilhinha e Agrovêneto de Nova Veneza, e os avicultores da região realizam protestos, desde o final do mês de setembro reivindicando aumento salarial e melhores condições de trabalho, além de aumento na remuneração da produção de frangos, no caso dos avicultores. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Criciúma e região (Sintiacr), Célio Elias, aviários estão sendo fechados sem esclarecimentos das agroindústrias enquanto os cerca de 700 avicultores ficam sem fonte de renda e acumulam dívidas de mais R$ 100 milhões. "Antes tínhamos chance de negociar com três gestões diferentes, agora é só a do Grupo JBS, que adquiriu as três maiores agroindústrias do Sul catarinense, praticamente um monopólio", afirma Elias. Fonte: Engeplus - Douglas Saviato
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