Não bastasse a alta no preço dos insumos causada pela seca nos EUA, o bom desemprenho da próxima safra é ameaçada por greve de servidores federais À véspera do plantio das safras de grãos, representantes do setor rural estão preocupados com a entrega, ainda não realizada, de 50% da encomenda total de fertilizantes - estimada em 30 milhões de toneladas. Na raiz do problema, as greves de servidores federais têm provocado atraso na liberação das matérias-primas, nos portos, e também na distribuição dos adubos, por meio da malha rodoviária. Os grevistas da Receita Federal, por exemplo, impedem que uma carga de 30 a 40 mil toneladas de macronutrientes (indispensáveis na fabricação de fertilizantes) seja liberada do terminal portuário da Bunge, em Santos (SP). O custo da espera pode chegar a US$ 100 mil diários, de acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli. "Temos conseguido, com esforço, autorizações para atracar", relatou o coordenador de operações da companhia, Renato Nascimento. "É preciso burlar a greve antecipando os pedidos", disse. Os órgãos públicos não divulgam informações precisas sobre a quantidade de navios à espera para atracar nos portos. "Mas podemos afirmar que é a beira do caos. Toda a cadeia logística está sendo prejudica", disse o diretor da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar), André Zanin. Distribuição Por falta de matéria-prima, fornecedores de adubo correm risco de descumprir contratos firmados no primeiro semestre com produtores rurais - a data de referência para o início do plantio da safra é o dia 15 de setembro. Um fornecedor de fertilizantes da distribuidora AgroAmazônia, que atua no Mato Grosso, ainda não conseguiu entregar metade dos pedidos. "Dizem que estão com problemas nos portos, para receber o produto, e com os caminhões, para transportar", disse o dono da empresa intermediária, Roberto Motta. "Se não entregar até setembro, o plantio atrasa e o agricultor pode entrar com ações jurídicas", observou o empresário, que é diretor da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e veterinários (Andav). Quanto ao risco de desabastecimento, "sem dúvidas que há". Fonte: DCI - Bruno Cirillo
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