A safra 2012/2013 de soja, que começa a ser cultivada em menos de 30 dias em Mato Grosso, já está ameaçada pela ferrugem asiática O alerta é de técnicos do Ministério da Agricultura e da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), que ficaram assustados com a alta presença do fungo causador da doença nas chamadas plantas guaxas ou tigueras, que nascem voluntariamente no campo, nos pátios das fazendas e nas margens de rodovias. A ferrugem asiática é a praga mais temida nas plantações de soja. A enfermidade provoca queda da produtividade em até 10 sacas por hectare, além de considerável elevação dos custos. Na última safra, as perdas causadas pela doença chegaram a R$ 1 bilhão em Mato Grosso. Uma das estratégias dos produtores para tentar combater a ferrugem é o vazio sanitário na entressafra. Durante três meses, o plantio de soja fica proibido e os agricultores também precisam destruir as plantas tigueras. A ideia é evitar que o fungo causador da ferrugem encontre espaço para sobreviver. Em Mato Grosso, a medida é adotada desde 2006 e vinha apresentando bons resultados até este ano, quando os efeitos da prática não foram suficientes para tranquilizar os produtores. O controle das plantas voluntárias ficou mais difícil por conta das chuvas, que se estenderam até o fim de junho. As condições possibilitaram que o fungo encontrasse terreno farto para se multiplicar, ameaçando o futuro da safra que começa a ser cultivada a partir do próximo dia 15. Segundo o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal de Mato Grosso, Wanderley Dias Guerra, o cenário é crítico. Conforme Guerra, das 150 amostras de plantas tigueras encontradas nas principais regiões produtoras do Estado, mais de 100 estavam com ferrugem. Os exames comprovaram ainda que, mesmo em folhas secas, o fungo pode sobreviver por quase 30 dias. O alerta é reforçado pela Aprosoja, que cobra atenção principalmente com as lavouras mais precoces. Para o gerente técnico da entidade, esse é o pior cenário para o início da safra nos últimos anos. Segundo os especialistas, o recado serve para todos os produtores de Mato Grosso, mas nas regiões de Primavera do Leste, Nova Mutum, Campo Verde e Dom Aquino, o alerta deve ser ainda maior. Fonte: Canal do Produtor
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