Com a seca que atinge a região Nordeste, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) está preocupada com o fornecimento de milho para a alimentação animal. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) interrompeu a remoção do cereal de Mato Grosso até 7 de janeiro. Segundo a Contag, também há informações de agricultores que pagaram pelo milho, mas ainda não receberam. — Vários agricultores já contrataram, pagaram esse milho e não chegou ainda. Quer dizer, temos relatos de embarques recentes e esperamos que pelo menos aqueles que já contrataram recebam. Infelizmente essa interrupção, tanto da questão do carregamento quanto da questão de operacionalidade, pode agravar a situação, especialmente no Nordeste — afirma o secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris. A paralisação da remoção de milho de Mato Grosso também gera desconfiança. A medida foi tomada no dia 14 de dezembro. Os motivos, segundo a Conab, seriam as férias coletivas nas transportadoras e o fechamento para balanço dos armazéns privados onde estão os estoques públicos de milho. Há ainda o temor de que falte milho na reabertura das unidades armazenadoras em todo o Brasil, que devem ficar fechadas para balanço contábil entre os dias 29 de dezembro e 4 de janeiro. — Infelizmente, mais uma vez, apesar de todas as reclamações, de todas as reuniões que a gente fez, o governo adota medidas que não satisfazem as necessidades dos nossos agricultores — diz Rovaris. O superintendente de Armazenagem e Movimentação de Estoques da Conab, Rafael Bueno, garante que medidas foram tomadas para evitar o desabastecimento. Nos últimos três meses o volume transportado para o Nordeste teria sido ampliado em aproximadamente nove mil toneladas, o que seria suficiente para atender a demanda. — Os trabalhos que nós fizemos foram para que não haja falta de milho neste período, para que o produtor tenha o produto garantido. Os embarques retornam no dia 7 de janeiro e voltam a entregar e disponibilizar para o produtor aquele quantitativo que ainda resta. Em termos de carregamento de transporte, cerca de 70% a 80% do produto contratado da remoção já foi efetuado. Nós ainda temos um pequeno saldo para remover, que será efetuado agora na primeira parte do ano, em janeiro — explica Bueno. A Conab faz ainda um apelo para que os produtores se organizem para evitar transtornos nas operações de venda de balcão. Até 20 de dezembro é possível emitir e pagar as guias de recolhimento da União e até 28 de dezembro será possível retirar o produto. Fonte: Canal Rural - Daniela Castro
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