Com absoluta certeza, o ano que vai chegando ao fim não deixará um mínimo de saudade nos três segmentos principais que compõem a produção animal brasileira: a pecuária de corte, a suinocultura e a avicultura de corte. Aliás, o ano já começou difícil para a avicultura de corte que, levada por falsos estímulos, extrapolou na produção dos últimos meses de 2011 e viu 2012 ser iniciado com altíssimos estoques de carne de frango, situação que deprimiu os preços de todo o primeiro semestre e somente começou a reverter-se quando houve significativa redução da produção. Mas quando tudo começava a encaminhar-se para a normalidade, veio o pior: a quebra da safra de milho nos EUA, o aumento da demanda internacional e a hiper-valorização do produto no mercado interno – situação que afetou não só a avicultura, mas também a suinocultura, mas que só agora começa a ser equacionada pela avicultura graças, novamente, a sensível redução no volume produzido. Em função do boi de pasto, a pecuária de corte passou ao largo desse problema, mas termina o exercício com uma grande incógnita: como se comportará o mercado internacional após a recente divulgação da descoberta, há mais de dois anos, de um animal portador de um príon, o mesmo organismo causador da encefalomielite espongiforme bovina mas, neste caso, não desencadeante da doença no animal? Os primeiros efeitos desse achado já estão à vista, com vários países embargando (sem dúvida, precipitadamente) o produto brasileiro. Mas antes desse problema e independente dele, o pecuarista já vinha enfrentando dificuldades. A ponto de encerrar o corrente exercício (faltam apenas 11 dias para o final de 2012), sem ter conseguido fazer com que o boi gordo alcançasse uma única vez no ano a cotação de abertura de janeiro/12 – R$101,00/arroba. Com isso, tende a registrar, em 2012, um preço médio cerca de 4,5% inferior à média alcançada em 2011, sem dúvida um exercício excepcional para a pecuária de corte. Suinocultura e avicultura de corte terminam 2012 com preços médios anuais nominalmente superiores aos de 2011. Mas suficientes apenas para cobrir (e muito mal) a inflação acumulada no período, não o aumento de custos enfrentado no decorrer do exercício. Por tudo isso, esses três segmentos da produção animal querem esquecer de vez o ano que vai chegando ao fim. Mas, pensando bem, seria melhor tê-lo sempre na lembrança. Para, pelo menos, evitar a repetição de alguns dos muitos equívocos cometidos no período. Fonte: Avisite
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