De acordo com a UBABEF, em 2011 foram alojadas no Brasil pouco mais de 50 milhões de matrizes de corte. Mais exatamente, 50.043.524 cabeças, volume 7,5% superior às cabeças alojadas em 2010. Pois bem: aplique-se sobre o volume de matrizes de 2011 alguns dos parâmetros que a avicultura utiliza para calcular seu potencial de produção e se terá, ainda que aproximadamente, a capacidade instalada para a produção de pintos de corte e de carne de frango de 2012. Assim, levando em conta que uma matriz produz, em média, 138 pintos de corte, a capacidade instalada neste segmento da indústria do frango girou em torno de 6,9 bilhões de pintos, média de 575,5 milhões/mês. Mas como a produção efetiva não foi muito além dos 6 bilhões de cabeças, o potencial utilizado não chegou a 90%. Já para a produção de carne de frango, estime-se viabilidade de 96% dos pintos alojados e um peso de 2,159 kg, média apontada pelo IBGE para os abates de 2011 (em 2012, entre janeiro e setembro, essa média havia subido para 2,220 kg). Esses parâmetros conduzem a um potencial de produção da ordem de 14,3 milhões de toneladas de carne de frango. Mas uma vez que a produção efetiva ficou em pouco mais de 12,6 milhões de toneladas, o potencial utilizado, mais uma vez (o que é lógico), não chegou a 90%. Ou seja: em 2012 a avicultura de corte desperdiçou pelo menos 10% do potencial que vinha instalando desde 2011. Boa parte desse potencial foi, literalmente, jogada no lixo. Fonte: Avisite
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