A economia brasileira cresceu à decepcionante taxa de 0,9% no ano passado, um dos piores índices entre grandes países. Entre os números apresentados nesta sexta-feira (1), o mais preocupante é a baixa taxa de investimentos, essenciais para o crescimento da economia. A previsão era de que tudo caminhava bem, até que o tempo fechou. No começo do ano passado, era consenso entre governo e economistas de que o Brasil cresceria entre 3 e 3,5%, mas todo mundo errou. “O que aconteceu no ano passado é que, ao longo do ano, algumas condições foram mudando”, afirma José Roberto Mendonça de Barros, economista da MB Associados. “Todo mundo achava que o primeiro semestre do ano passado ia ser de ajuste e que, à medida que o tempo passasse, no segundo semestre, ia vir a retomada, e não veio”, diz Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú. Nem juros menores, crédito em expansão e desoneração de tributos conseguiram salvar o ano. O PIB fechou em 0,9%, segundo o IBGE. É o menor crescimento desde 2009, ano da crise mundial. Só não foi pior por causa do consumo das famílias, que continuou crescendo, embora em um ritmo bem mais fraco. O setor de serviços também ajudou a economia e foi o único que teve alta. A agropecuária recuou 2,3%, por causa da queda na produção de arroz e de soja. A indústria caiu 0,8%, mas, no setor de transformação, o resultado foi ainda pior (-2,5%). Apesar de a economia ter reagido no último trimestre do ano passado, Goldfajn diz que o consumo sozinho não garante o crescimento. “O melhor que a gente pode oferecer para a família brasileira é um crescimento que se mantém, não é um crescimento baixo, tem que ser um crescimento robusto, porque só o crescimento robusto vai manter os empregos no longo prazo”, diz. Governo Mesmo depois de errar as previsões para o PIB de 2012, o ministro da Fazenda reforçou a aposta para este ano. “Para este ano, eu trabalho com uma perspectiva de crescimento do PIB entre 3% e 4%”, disse Guido Mantega. Mantega culpou a crise internacional, mas afirmou que o impacto dela não atingiu diretamente os brasileiros. “A crise internacional não bateu às portas da família brasileira, porque, em 2012, tivemos excelente resultado de emprego. Portanto, para a população, foi um ano de melhoria nas condições de vida”, afirmou. Fonte: G1
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