Com o objetivo de controlar a espécie e evitar o cruzamento com o porco doméstico, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) autorizou a captura e o abate de javalis. A proliferação de javalis tem trazido ao longo dos últimos anos prejuízos aos produtores de milho das regiões Sul e Centro-Oeste. Em Mato Grosso do Sul o maior número de ataques tem ocorrido no município de Rio Brilhante. Somente na safra do ano passado os agricultores acreditam que as perdas tenham chegado perto de R$ 1,5 milhão. Os animais derrubam os pés das plantas e depois se alimentam das espigas. A decisão do Ibama torna mais fácil o abate dos javalis, mesmo assim existe uma cartilha a ser respeitada e a primeira regra é um cadastramento que o produtor rural precisa fazer junto ao órgão. A ação ficou menos burocrática porque, anteriormente, só era permitido o abate sanitário com o acompanhamento direto de fiscais de órgãos ambientais. Conforme o chefe regional do Ibama de Dourados Donizete de Mattos, existem passos a serem a seguidos antes de iniciar o procedimento. Mattos alerta, no entanto, para o respeito às normas contidas na autorização evitando, por exemplo, usar armadilhas para a caça “A armadilha é bem problemática, tendo em vista que poderá ocasionar maus tratos e isso não pode acontecer. Quanto a arma de fogo, tem que estar com esta arma registrada devidamente, obedecendo a legislação federal que determina isso”, acrescentou. Ainda segundo o chefe regional do Ibama, a norma proíbe o transporte de animais vivos e a comercialização da carne. Poucos resultados Apesar da portaria os produtores rurais consideram que na prática, pelo menos em relação a atual safra de milho, que está em fase de colheita, os resultados práticos foram poucos. No município foram plantados na safra de inverno cerca de 80 mil hectares da cultura e as perdas por causa da ação dos javalis podem chegar a 3%. A maior reclamação é sobre o rigor da portaria que permite o abate. “As regras para a caça e o abate são muitos complicadas. Não é todo mundo que consegue porte de armas e que tem as armas adequadas”, afirmou engenheiro agrônomo Zacarias Osmari, gerente de uma fazenda em Rio Brilhante. Conforme Osmari a situação é preocupante porque além das regras específicas, o javali é um animal difícil de ser capturado, ataca as lavouras durante o período noturno e com bastante agilidade. “Eles são selvagens e se escondem com muita rapidez na plantação”, acrescentou o engenheiro agrônomo. Fonte: idest.com.br
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