Sem ampliar a estrutura de embarque, o Porto do Paranaguá está carregando 12% mais granéis do que em 2012, quando chegou perto de seu limite. O crescimento foi aferido de janeiro a maio, período crucial para o escoamento da safra recorde de grãos, quando 9 milhões de toneladas de soja, farelo de soja, milho e açúcar passaram pelos terminais rumo ao mercado internacional. A movimentação geral de mercadorias cresceu 5% no mesmo período. Ao todo, 18,2 milhões de toneladas de produtos passaram por Paranaguá, contra 17,3 milhões de toneladas em 2012. A superação ocorre apesar de o número de dias de chuva ter chegado a 40 nos primeiros 150 dias deste ano (dez a mais do que no ano passado). O salto foi possível porque houve otimização de processos, aponta o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino. Ele menciona o tempo médio de carga e descarga dos caminhões, que diminuiu de 36 horas para oito horas. Na parte logística, o Carga Online, sistema eletrônico de agendamento de cargas, está deixando um número maior de caminhões descerem a Serra do Mar. Só no mês passado, 41,2 mil veículos passaram pelo pátio de triagem, 18% a mais do que em maio de 2012. Os mais de 100 navios que permanecem ao largo, no entanto, mostram que a demanda continua maior que o ritmo de embarque. De acordo com a Appa, segunda-feira (17) 120 embarcações aguardavam para atracar e outras 16 tinham chegada prevista até amanhã. Parte das embarcações não tem carregamento agendado. O programa Porto 24 horas, implantado pelo governo federal em oito terminais do país, vem sendo pouco utilizado em Paranaguá. Funciona há um mês e meio no litoral do estado, com o objetivo de estender à noite as operações de fiscalização e liberação de cargas. Segundo os servidores, há menos solicitações do que se previa. "A demanda ainda é pequena. Quando o programa for alarmado [mais divulgado], pode aumentar", disse o chefe da Vigilância Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gil Bueno de Magalhães. Mão de obra Para colocar o programa Porto 24 horas em prática, os órgãos do governo federal escalaram funcionários do dia para trabalhar à noite. "O número de funcionários é reduzido para o horário comercial, imagine dividir o pessoal em 24 horas", aponta Argyris Ikonomou, presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Paraná (Sindapar). Fonte: Gazeta do Povo
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