De agora em diante é possível que não haja mais picos de mercado que favoreçam as cotações da soja para as negociações no mercado futuro. Salvo alguma novidade sobre a safra norte-americana, os preços seguem para uma estabilização a valores abaixo do que se viu em igual período do ano passado e aquém do que esperava o produtor mato-grossense. Na comparação anual, os preços em real para as vendas no mercado futuro, ou seja, se negocia hoje para entregar em março do próximo ano, estão até 26% inferiores e não há, neste momento, indicadores que tragam expectativas altistas para as mais de 73% da estimativa de produção da safra 13/14 que ainda estão a comercializar, a previsão é de colher 25,27 milhões de toneladas, 7,6% mais que o ciclo anterior. O preço é a locomotiva do mercado, em igual momento do ano passado, quando a quebra da safra dos Estados Unidos se confirmou e os preços romperam as referências, mais de 55% da estimativa de produção estavam vendidas de maneira antecipada. Como destaca o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), na reta final de julho a saca, para entrega em março/14 apresentou cotação média de R$ 43,99 no Estado, enquanto que em igual período do ano passado exibia médias de R$ 50 para a soja no futuro e máximas de até R$ 74 para o grão disponível em Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá). A desvalorização pode ser ainda maior, chegar a 26%, comparando o preço no mercado disponível ao ofertado nas vendas antecipadas. No início de julho, por exemplo, a cotação de soja no futuro em Sorriso (503 quilômetros ao norte de Cuiabá), era de R$ 42, ante um disponível de R$ 53. O Imea aponta que o cenário atual da soja é completamente diferente do vivenciado no ano passado. Em 2012, os produtores mato-grossenses estavam sentindo os reflexos da grande seca nos Estados Unidos por meio da disparada nos preços da soja no mercado interno, refletindo as grandes altas em Chicago, mercado referência à commodity. “Neste ano a situação é bem diferente, após um início de semeadura conturbado com muita umidade, que gerou uma expectativa de nova frustração de safra, o que se viu foi uma mudança significativa do clima, levando a grande parte das lavouras norte-americanas umidade e temperatura adequadas para um bom desenvolvimento das plantas”, observa o Imea. Neste ano as lavouras em situação boa e excelente já somam 63%, enquanto no mesmo período do ano passado eram de 29% e a média dos últimos três anos foi de 52%. “Desta forma os preços estão caindo, em cima de uma expectativa de melhoria nos estoques mundiais de soja, via a boa safra nos Estados Unidos. Até o dia 28 de julho, 65% das lavouras estavam em fase de florescimento e 20% em fase de enchimento de grão. Com a previsão de clima bom para as próximas semanas, os preços em Chicago tiveram forte desvalorização, caindo mais de 40 pontos nos principais vencimentos”. Fonte: Diário de Cuiabá - Marianna Peres
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