A safra de soja em Mato Grosso deve ter uma área plantada de 8,28 milhões de hectares em 2013/2014. O aumento de quase 5% em relação ao ciclo anterior deve gerar um novo recorde na produção do grão no Estado, com 25,28 milhões de toneladas. Apesar da boa notícia, um pequeno inimigo pode provocar perdas bilionárias para os produtores: Helicoverpa armigera. A lagarta, que neste ano causou prejuízos drásticos aos produtores de algodão da Bahia, foi identificada há algumas semanas em uma soja recém-emergida em Campo Novo dos Parecis, no oeste de Mato Grosso. O caso é importante porque mostra que a lagarta já estava no solo antes do plantio, ou seja, sobreviveu às aplicações de herbicidas. A lagarta estava numa planta guaxa. “A planta não absorveu o princípio ativo do veneno”, explica o coordenador de defesa vegetal e fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Wanderlei Dias Guerra. A ocorrência mostra que a lagarta sobreviveu em plantas daninhas na entressafra. Antes do início do plantio, o fiscal fez um trabalho preventivo em 25 cidades de Mato Grosso infectadas pela Helicoverpa armigera. “É possível que a lagarta esteja em todo e qualquer lugar”. Por isso, ele faz uma série de recomendações preventivas aos produtores para amenizar a presença da praga nas lavouras e minimizar os prejuízos. “Talvez este seja o último alerta possível”. Fuja da lagarta A primeira recomendação é que os produtores consultem um engenheiro agônomo antes do início da lavoura. Dias Guerra sugere que os agricultores façam uma vistoria rigorosa na soja, no algodão e no milheto antes do plantio, com a utilização de inseticida na dessecação. A identificação da mariposa, de ovos e da lagarta com poucos centímetros também é importante. A principal medida preventiva, porém, é a alternância de grupos químicos e princípios ativos nas lavouras, começando pelos biológicos, que protegem os inimigos naturais da lagarta. Guerra cita o exemplo de uma mosca que, na região de Nova Xavantina (MT), garante mais de 38% de controle. Outra recomendação é que os produtores que utilizam a tecnologia Bt façam o refúgio de 20% da área plantada. Assim, a população de lagartas controladas pela Bt vai cruzar com as resistentes e aumentar o controle sobre toda a área. Por fim, Guerra lembra que o Ministério da Agricultura vai regulamentar o refúgio e ampliar o vazio sanitário no Estado. “O Mapa também deveria reforçar o sistema de vigilância e penalizar quem trouxer pragas inadvertidamente para o país”. Ambiente virtual A Embrapa disponibiliza um ambiente virtual com informações para produtores e técnicos no controle à helicoverpa armigera: veja aqui. Fonte: Editora Globo - Vinicius Galera de Arruda
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