Engenheiros hídricos trabalham com um dos elementos essenciais à vida na Terra: a água. São eles que cuidam das mais variadas questões sobre o tema – desde hidrelétricas até irrigação de plantações, saneamento e transporte aquático. “Ao longo do curso, a formação em engenharia é complementada com disciplinas que estimulam a sensibilidade social, econômica e ambiental do profissional”, diz Marcos Bernardes, coordenador do curso na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), o primeiro do gênero no Brasil. De acordo com ele, os estudantes desenvolvem habilidades para compreender os diversos processos associados à água, como geração de energia, disponibilidade do recurso e formas de uso sustentável. “São profissionais capazes de integrar conceitos de outras áreas da engenharia, como mecânica, civil e ambiental, em torno do tema água”, afirma ele. Ana Luiza de Oliveira Borges, coordenadora do curso de engenharia hídrica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), explica que a graduação foi criada para fornecer ao aluno uma visão ampla dos recursos hídricos. “Para aqueles que desejam aprofundar conhecimentos em uma área específica, os dois últimos semestres do curso são reservados às disciplinas especiais em seis áreas: hidráulica e mecânica dos fluidos; engenharia costeira; obras hidráulicas e aproveitamentos energéticos; engenharia de água e solo; hidrologia e gestão; e saneamento ambiental”, diz. A coordenadora conta que o curso está inserido na modalidade civil das engenharias e, por isso, possui disciplinas em comum com as demais, como cálculo, física, química, mecânica, eletricidade, probabilidade e estatística. Já as matérias específicas tratam de avaliação de qualidade, condução, armazenamento e preservação da água. Áreas de atuação Os formados em engenharia hídrica, segundo Bernardes, podem conceber, dimensionar e executar projetos de geração e uso racional de energia, saneamento, transporte e aproveitamento eficiente da água em casas, prédios, indústrias e no campo. “Também estão habilitados a desenvolver sistemas de captação e tratamento de água doce, salobra e salgada, e podem atuar na remediação de corpos aquáticos – como rios, represas, lagos – ou em regiões portuárias, costeiras e oceânicas”, afirma o coordenador. Outra opção para os engenheiros hídricos é trabalhar com a outorga de água e licenciamento ambiental. "Na industrialização de produtos agropecuários, o profissional pode atuar junto à concepção, dimensionamento e operação dos sistemas abastecimento de água e de tratamento dos efluentes, propondo soluções de menor impacto ao ambiente”, completa Ana Luiza. Mercado de trabalho Segundo a coordenadora, o setor agropecuário é promissor para a carreira, pois a crescente necessidade da produção de grãos exige a concepção e otimização de técnicas de irrigação e drenagem de solo. Bernardes também acredita na expansão do mercado. “Estes engenheiros têm o diferencial de compreender como diferentes áreas do conhecimento contribuem para o uso racional e eficiente da água, que é elemento essencial em todos os processos humanos e naturais”. Duração: média de 5 anos Faixa salarial Em início de carreira, o salário-base oficial fica em torno de 8,5 salários mínimos (cerca de R$ 6 mil). Profissionais experientes podem receber até mais de R$ 12 mil, segundo Bernardes. Ele ressalta que os valores dependem das competências técnicas do engenheiro e habilidades como domínio de idiomas, capacidade de relacionamento e de trabalho em equipe. Fonte: Globo Rural Online - Maria Clara Vieira
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