A colheita chega à metade nos Estados Unidos e tira a limpo as contradições do mercado da soja e do milho geradas nas duas últimas semanas, diante da ausência de relatórios do Departamento de Agricultura, o USDA. Enquanto não há dados oficiais atualizados sobre o que ocorre no campo, pelo impasse na aprovação do orçamento do governo, os agricultores e técnicos confirmam produção de 345 milhões de toneladas do cereal e não mais que 85 milhões de toneladas da oleaginosa. Um resultado considerado bom, mas com quebra de 10% (milho) e 5% (soja) em relação ao potencial inicialmente estimado das lavouras, apurou a Expedição Safra Gazeta do Povo. Esses volumes são menores do que os especulados na Bolsa de Chicago e limitam a influência dos EUA na oferta global, repassando ao Brasil e à Argentina o domínio sobre as exportações dessas duas commodities. As cotações – que seguem tendência de queda – oscilam mais por avaliações otimistas do que pelos resultados comprovados pela colheita no cinturão de produção de grãos norte-americano, o Corn Belt. Há 10 dias com clima favorável, os norte-americanos tiram o atraso e o índice de colheita se aproxima da média (40% no milho e 60% na soja para a época). Mas segue pelo menos 30 pontos atrás do ano passado, quando plantio e colheita foram antecipados. Enquanto isso, no Hemisfério Sul, o Brasil acelera o plantio da maior área de soja de sua história e deve sustentar a liderança na oleaginosa com colheita de 89 milhões de toneladas. Cerca de um terço desse volume já teria sido comercializado e os embarques devem chegar a 42,5 milhões de toneladas, pelo menos 5 milhões a mais do que o das exportações estimadas para os EUA. A previsão consolida o país à frente do ranking mundial não só de produção, como de exportação de soja. Já no milho o Brasil deve reduzir embarques em 5 milhões de toneladas. Apesar da quebra, a safra norte-americana é de recuperação. Os índices de produtividade estão abaixo do potencial, mas representam uma boa surpresa num ciclo que começou com muita chuva e teve seca de até quatro semanas. Os produtores registram variações de mais de 50% – da casa de 2 mil à de 3 mil quilos de soja por hectare e de 5 mil a 12 mil quilos de milho por hectare. No final das contas – um ano depois da maior seca em cinco décadas, que reduziu o milho a 274 milhões e a soja a 82 milhões de toneladas –, a agricultura norte-americana comemora resultados próximos das médias dos últimos dez anos. Fonte: Jornal Gazeta do Povo - José Rocher e Giovani Ferreira
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